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Presídio mais temido do RS agora é exemplo nacional

  • Foto do escritor: Redação SulTV
    Redação SulTV
  • 11 de set.
  • 2 min de leitura
Nova unidade prisional adequada às exigências atuais do sistema penitencíario.
Nova unidade prisional adequada às exigências atuais do sistema penitencíario.

O governador Eduardo Leite realizou nesta quarta-feira (10/9) a entrega da obra histórica de readequação da Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA), por anos considerada uma das piores unidades prisionais da América Latina. A solenidade coloca um ponto final em um longo período de enfrentamento de problemas estruturais, superlotação e violações de direitos humanos e é mais um indicador de que o Rio Grande do Sul está diferente.


Com investimento de R$ 139 milhões, a obra iniciada em julho de 2022 representa uma transformação completa do espaço original, construído em 1959 e precariamente inaugurado em 1962. As estruturas antigas foram demolidas para dar lugar a uma unidade prisional moderna e adequada às exigências atuais do sistema penitenciário.


Em sua fala, Leite relembrou brevemente o caminho e as ações necessárias para que fosse possível chegar a uma situação melhor hoje. “Por muitos anos, o Presídio Central foi o símbolo mais dramático da falência do Estado. Quando o Rio Grande do Sul não conseguia pagar hospitais, manter escolas, cuidar das estradas ou garantir a segurança pública, também não conseguia controlar seu sistema prisional. A superlotação, a violência e a perda de autoridade se tornaram marcas de um tempo em que o Estado estava quebrado”, recordou. “Com coragem e responsabilidade, enfrentamos essa realidade.


Fizemos reformas duras, reorganizamos as contas públicas e recuperamos a capacidade de investir. Hoje, ao entregar a nova Cadeia Pública de Porto Alegre, mostramos que viramos a página dessa história.” A obra foi realizada pela Verdi Sistemas Construtivos, com coordenação do Departamento de Engenharia e Arquitetura Penal e Socioeducativa da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) e fiscalização da equipe da Secretaria de Obras Públicas (SOP).


Imagens: Mauro Nascimento/Secom

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