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Nova secretária promete ação rápida contra violência

  • Foto do escritor: Redação SulTV
    Redação SulTV
  • 1 de out.
  • 2 min de leitura
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A enfermeira e ex-prefeita de Cristal, Fábia Richter, foi confirmada pelo governador Eduardo Leite para comandar a Secretaria da Mulher do Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito após a sanção da lei que institui a nova pasta, aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa. A nomeação oficial ocorrerá em ato de posse no Palácio Piratini.


Na primeira entrevista após a escolha, concedida à SulTV, Fábia destacou que o principal desafio é estruturar a secretaria em até 30 dias. A meta, segundo ela, é colocar a pasta em funcionamento pleno, articulando políticas com municípios e fortalecendo ações locais. “O atendimento sempre será feito nos municípios. Nosso papel será capacitar e apoiar para que a rede funcione de forma integrada”, afirmou.


Entre as prioridades, a futura secretária citou o combate à violência contra a mulher, que registrou 56 feminicídios neste ano no Estado. Ela defendeu a criação do Fundo da Mulher, mecanismo que permitiria captar recursos específicos para políticas públicas, a exemplo do que já existe para idosos e crianças. Outro ponto é a defesa da inclusão de agressões previstas na Lei Maria da Penha no rol de crimes hediondos, ampliando a severidade das penas.


Fábia ressaltou que a secretaria terá caráter transversal. Além da segurança, vai atuar em áreas como educação, empreendedorismo, saúde e apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade, incluindo idosas e mães de crianças atípicas. Também mencionou a necessidade de discutir fatores associados à violência, como o alcoolismo, e de propor medidas de prevenção voltadas também para os agressores. “Um homem que agride carrega marcas de sua própria história. Precisamos entender essas causas para evitar que o ciclo se repita”, disse.


A futura secretária afirmou ainda que pretende fortalecer parcerias com entidades sociais e empresas. Um dos exemplos já em negociação é a oferta de vouchers de transporte pela plataforma 99 para mulheres que precisem se deslocar a delegacias ou centros de atendimento. “Há muitos mecanismos disponíveis. Nosso papel será fazer com que cheguem até quem precisa”, explicou.


Apesar da complexidade da tarefa, Fábia disse estar motivada. “Vou inteira para esse desafio. É uma oportunidade de transformar dor em política pública”, declarou.


Assista a entrevista completa no Canal da SulTV no Youtube: https://youtu.be/aIRLshc4BSw


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