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COP reforça liderança do Agro brasileiro: clima e Agro regenerativo abrem nova vitrine ao Brasil no mundo

  • Foto do escritor: Redação SulTV
    Redação SulTV
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 13 horas

Especialistas veem na COP chance inédita de o agro brasileiro liderar a agenda climática global.


Roberto Rodrigues reune especialistas na COP

Na chamada “COP da realização”, o Brasil tenta transformar o debate climático em implementação, com o agro tropical no centro das soluções. No programa Diário da COP do Canal Rural (o qual a SulTV é afiliada), na chamada “COP da realização”, o Brasil tenta transformar o debate climático em implementação, com o Agro tropical no centro das soluções.


No programa, o ex-ministro Roberto Rodrigues vem reunindo especialistas que mostraram como essa agenda pode gerar oportunidade concreta para o agronegócio brasileiro – inclusive para regiões produtoras como a Costa Doce do Rio Grande do Sul, marcada por pecuária, arroz irrigado e produção de leite.que mostraram como essa agenda pode gerar oportunidade concreta para o agronegócio brasileiro – inclusive para regiões produtoras como a Costa Doce do Rio Grande do Sul, marcada por pecuária, arroz irrigado e produção de leite.


A COP atual é diferente das anteriores. A Green Zone e o pavilhão da Agrizone passaram a discutir agricultura regenerativa, pecuária de baixo carbono, biocombustíveis e crédito de carbono, com participação de produtores rurais e grandes empresas. O Agro parece estar deixando de ser apenas problema e começa a ser tratado como vetor de solução climática e de segurança alimentar.


As Américas respondem por grande parte dos alimentos exportados no mundo e que 17 milhões de pequenos agricultores formam a base dessa produção. A agricultura precisa ser reconhecida como setor estratégico para o desenvolvimento sustentável, com políticas públicas modernas, comércio regional mais forte e nova geração de líderes rurais. Isso abre espaço para o Brasil influenciar agenda e normas globais.


Na parte técnica, a agricultura de baixa emissão de carbono e a agricultura regenerativa podem remover CO₂ da atmosfera. Recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária, plantio direto e uso de bioinsumos permitem reduzir emissões de metano e óxido nitroso, ao mesmo tempo em que aumentam produtividade.


O Brasil já desenvolve métricas próprias para o agro tropical, essenciais para defender a produção nacional nas discussões sobre clima e comércio. Vale lembrar que o país possui cerca de 70 milhões de hectares com algum grau de degradação, área suficiente para dobrar a produção agrícola sem desmatamento. Muito se fala das experiências no semiárido e tecnologias hídricas que já estão sendo levadas para outros países. Se o Brasil comunicar melhor esses resultados, pode liderar uma agenda de cooperação Sul-Sul e vender conhecimento, não apenas commodities.


Roberto Rodrigues vem repetindo seu recado da COP: há uma trilha política e uma trilha prática apontando na mesma direção. Se conseguirmos organizar políticas públicas, financiamento, métricas claras e comunicação com a sociedade, o Brasil tem chance de se firmar como líder global do agro tropical regenerativo – ganhando mercados, atraindo investimentos em carbono e valorizando o produtor que concilia produção e clima.


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