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Semana Farroupilha: tradição viva que forma cidadãos

  • Foto do escritor: Donario Lopes de Almeida
    Donario Lopes de Almeida
  • 19 de set.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de set.

Arte, cultura e celebração de valores da nossa terra.
Arte, cultura e celebração de valores da nossa terra.

A Semana Farroupilha é um dos momentos mais ricos do calendário Gaúcho. Em Camaquã, Arambaré, Tapes ou tantas outras cidades, ela vai muito além da lembrança histórica da Revolução: transforma-se em palco de cultura, educação e cidadania.


Como alguém que nasceu no campo, viveu na cidade e hoje transita entre esses dois mundos, vejo nessas festas um símbolo poderoso de união e pertencimento.


O que vemos nas cidades da região


Em Camaquã, a chegada da Chama Crioula abriu a programação que inclui desfiles, rodeio campeiro, shows, bailes e até ações de solidariedade. Em Tapes, o CTG Província de São Pedro lidera uma intensa semana de eventos gratuitos, com missas crioulas, apresentações culturais, jantares típicos e muita música. Já em Arambaré, a 34ª Semana Farroupilha valoriza a participação das escolas, com concursos de prenda e peão, rondas artísticas e piquetes que mantêm viva a tradição campeira.


Cada município coloca sua marca, mas todos revelam a mesma essência: uma comunidade que se encontra, celebra e transmite valores.


Muito além da Revolução na Semana Farroupilha


É claro que a Revolução Farroupilha é o marco histórico. Mas hoje, a Semana Farroupilha é mais do que memória: é prática viva de convivência. Nos CTGs e praças, vemos jovens declamando poesias, crianças ensaiando danças, famílias inteiras reunidas em torno de um churrasco ou de uma missa crioula.


Esses momentos ensinam mais do que qualquer discurso: ensinam ética, disciplina, cooperação, respeito. São valores que o campo já carrega em sua rotina, mas que encontram nessas festas um espaço para se multiplicar também nas cidades.


Impacto direto na sociedade gaúcha


A participação popular é prova de que a cultura é um instrumento de transformação. Quem dança uma vaneira, quem escuta uma trova, quem se emociona com uma declamação, aprende a valorizar o que é nosso.Essas manifestações não são apenas entretenimento: são educação, são cidadania em movimento. Jovens que hoje desfilam a cavalo, amanhã estarão liderando comunidades, empresas, famílias.


A Semana Farroupilha é mais que festa. É um projeto coletivo de identidade, cultura e cidadania. É a ponte entre campo e cidade, entre passado e futuro, mostrando que a tradição gaúcha continua sendo uma força transformadora.


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