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Por que Camaquã alaga tanto? Entenda os novos planos para evitar enchentes

  • Foto do escritor: Redação SulTV
    Redação SulTV
  • 18h
  • 2 min de leitura

Tema foi debatido durante o programa Redação SulTV


Foto: Daniel Nunes - SulTV
Foto: Daniel Nunes - SulTV

Camaquã enfrenta desafios crescentes com a intensificação de eventos climáticos extremos. Em debate na SulTV, o engenheiro da Associação dos Usuários do Arroio Duro (AUD), Everton Fonseca, e o secretário municipal de Infraestrutura, Alex Petroman, analisaram as causas dos recentes alagamentos e as estratégias para mitigar os danos na zona urbana.

O cenário atual é marcado por chuvas de alto volume em curtos intervalos. Dados da AUD apontam registros de 223 milímetros em apenas 34 horas, além de picos de 35 milímetros em 15 minutos. Segundo Fonseca, embora o volume acumulado mensal siga padrões históricos, a velocidade da precipitação supera a capacidade de absorção do solo e das galerias. A barragem Maria Ulguim, com capacidade de 4,9 milhões de metros cúbicos, atua como um regulador crucial, impedindo que o volume do Arroio Duro extravase e pressione ainda mais a drenagem urbana.

Um dos focos de preocupação é o bairro Getúlio Vargas. O secretário Petroman destacou que as obras de duplicação da BR-116 criaram um estrangulamento no curso d'água, formando um "cotovelo" que dificulta o escoamento. Estudos técnicos junto ao DNIT buscam readequar o projeto para eliminar esse obstáculo. Paralelamente, a prefeitura planeja a implantação de bacias de contenção em pontos estratégicos, como na rua Júlio de Castilho e na bacia da Sanga do Passinho.

Essas estruturas, aliadas ao conceito de "Cidade Esponja", visam retardar o fluxo da água pluvial antes que atinja as áreas baixas da cidade. O plano inclui o desassoreamento contínuo de canais e a substituição de pontilhões por galerias de concreto, garantindo maior fluidez ao sistema hídrico regional. Confira entrevista realizada no canal do YouTube da SulTV:


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