Ciclone a caminho: Chuva forte e rajadas de vento extremo atingem a Costa Doce

A atuação do sistema começa pela metade oeste do Estado e se espalha gradualmente pela Região da Zona Sul

Foto: Bennet Soares - Rádio Acústica FM

A Costa Doce do Rio Grande do Sul está em alerta devido à formação de um ciclone extratropical que afetará a região a partir desta terça-feira (09). A Universidade Federal de Pelotas (UFPel), através do seu Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas (CPPMET), emitiu um boletim detalhando a chegada do sistema de baixa pressão que trará áreas de instabilidade e volumes consideráveis de chuva.

A atuação do sistema começa pela metade oeste do Estado e se espalha gradualmente pela Região da Zona Sul, que engloba a Costa Doce, ao longo do dia. A principal preocupação reside nas pancadas de chuva, com previsão de volumes significativos de precipitação em curtos períodos, o que aumenta o risco de alagamentos e transtornos.

Os acumulados de precipitação esperados são alarmantes. A previsão indica que os volumes poderão atingir até 80 mm na terça-feira e 90 mm na quarta-feira. Para a terça-feira, a temperatura mínima deve variar entre 17Cº e 21C° com máximas de 21 C° a 24C°. Na quarta-feira, a chuva deve começar a passar, e o tempo fica nublado, com temperaturas entre 16Cº e 20Cº e 19Cº a 23Cº.

Além da chuva intensa, a região deverá enfrentar dias extremamente ventosos. As rajadas de vento são classificadas como moderadas a fortes na terça, com a possibilidade de serem muito fortes. Nas áreas litorâneas, a situação é mais crítica, com ventos que devem superar os 60 km/h.

O alerta máximo é para o período entre a noite de terça-feira e a manhã de quarta-feira. Nesses pontos, o CPPMET não descarta a possibilidade de que as rajadas ultrapassem os 100 km/h, alcançando a classificação de intensidade extremo.

A população da Costa Doce deve se preparar para um evento climático severo, adotando medidas preventivas para lidar com a chuva forte e o vento intenso, que podem causar danos e dificuldades de deslocamento. O boletim da UFPel indica que o risco permanece alto, especialmente devido ao volume de precipitação e à força do vento. Acompanhar os avisos e as condições de tempo em tempo real é fundamental