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Carne de cavalo? Decrab Camaquã desvendou esquema na Costa Doce

  • Foto do escritor: Redação SulTV
    Redação SulTV
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

 Fato foi mencionado pelo comissário de polícia, Marcio Campos, em entrevista ao programa Redação SulTV


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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (Decrab), realizou uma importante ação na região, desvendando um complexo esquema de furto de animais e abastecimento de carne ilegal em estabelecimentos comerciais locais. A investigação revelou a atuação de um grupo criminoso responsável por diversos casos de abigeato, envolvendo furto de gado, cavalos, porcos e outros animais. O fato foi mencionado pelo comissário de polícia, Marcio Campos, em entrevista ao programa Redação SulTV.


O líder do grupo foi identificado como responsável por orquestrar os furtos, com a finalidade de fornecer a carne proveniente de abate clandestino para mercados, açougues e lancherias da região. A apuração, conduzida pela equipe da Decrab, que incluiu a extração de dados de celulares dos investigados, comprovou o funcionamento detalhado do comércio ilegal. Conversas revelaram a preocupação dos criminosos em disfarçar a origem dos animais furtados, com orientações como "não vende aqui, porque é da fazenda tal, tira para não chamar a atenção", e a negociação da mercadoria, com fotos enviadas para clientes com a frase: "Tá aqui, aquela carne que tu queria".


Paralelamente à repressão aos furtos, a Decrab tem intensificado a fiscalização de estabelecimentos comerciais de forma rotineira. Durante essas fiscalizações, foram constatadas graves irregularidades sanitárias e de armazenamento, que representam um sério risco à saúde pública.


Em algumas vistorias, os agentes encontraram produtos de limpeza armazenados de forma inadequada, como no interior de fornos utilizados para assar pão. Em outros casos, foi verificada a presença de carne apodrecendo misturada a produtos novos dentro de freezers, indicando total negligência com as normas de conservação.


Os estabelecimentos que adquirem carne de origem criminosa ou de abate ilegal se aproveitam da situação para lucrar, já que o produto furtado não possui o custo de aquisição e abate legal. A falta de fiscalização sanitária em abates clandestinos, somada ao manuseio e armazenamento precário nos pontos de venda, pode levar à comercialização de produtos contaminados ou em estado de decomposição.


A diferença na coloração da carne oriunda de abigeato, em comparação com a carne de estabelecimentos credenciados, é um dos indícios que podem ser notados durante as fiscalizações, além da ausência de carimbos sanitários obrigatórios. A ação da Decrab visa coibir tanto o crime de furto quanto a receptação, protegendo os produtores rurais e a saúde dos consumidores da Costa Doce. O desmantelamento da cadeia de receptação é fundamental para enfraquecer a atuação dos grupos criminosos na região. Veja a entrevista completa no canal do YouTube da SulTV:


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