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Bolsonaro diz que remédios causaram ‘paranoia’ ao manipular tornozeleira

  • Foto do escritor: Redação SulTV
    Redação SulTV
  • 23 de nov.
  • 2 min de leitura

Bolsonaro confirmou na audiência que mexeu na tornozeleira eletrônica


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Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil


A juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino homologou, na tarde de domingo (23), o cumprimento do mandado de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo a decisão, não houve irregularidade na atuação dos policiais responsáveis pela detenção.


Bolsonaro confirmou na audiência que mexeu na tornozeleira eletrônica. Ele declarou ter enfrentado “paranoia” entre sexta e sábado por causa de medicamentos receitados por médicos diferentes, cujo efeito combinado teria provocado reação inadequada. O ex-presidente negou intenção de fuga e afirmou que não houve rompimento do equipamento.


A respeito da vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Bolsonaro disse que o ponto escolhido fica a cerca de 700 metros da casa onde cumpria prisão domiciliar, distância que, segundo ele, não permitiria qualquer confusão que favorecesse fuga.


O Supremo Tribunal Federal informou que o prazo para a defesa se manifestar sobre a violação da tornozeleira termina às 16h30 deste domingo. Na segunda-feira (24), a Primeira Turma analisará a decisão que determinou a prisão preventiva. O ministro Flávio Dino convocou sessão virtual extraordinária para o referendo.


Prisão preventiva

Bolsonaro foi preso preventivamente neste sábado (22) pela Polícia Federal, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. A decisão citou possível risco de fuga após a tentativa de violar a tornozeleira e a convocação da vigília nas proximidades da residência onde o ex-presidente estava em prisão domiciliar.


Na sexta-feira (21), Bolsonaro usou uma solda para tentar abrir o equipamento, o que acionou alerta da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, responsável pelo monitoramento. Moraes fixou prazo de 24 horas para que a defesa se manifestasse sobre o caso. O pedido de prisão domiciliar humanitária feito pela defesa também foi rejeitado.


Condenação

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal da trama golpista. Ele e outros réus podem começar a cumprir as penas nas próximas semanas. Na semana passada, a Primeira Turma rejeitou os embargos de declaração apresentados pelos condenados para tentar reverter o resultado e impedir a execução das penas em regime fechado.Neste domingo (23), vence o prazo para apresentação dos últimos recursos. Caso sejam novamente rejeitados, as prisões serão executadas.

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