Acordo Intermunicipal sela o retorno da balsa da Pacheca após mais de uma década

Foto: Google Earth

Uma espera de mais de uma década está prestes a terminar para as comunidades da Pacheca. Na noite da última terça-feira (28), os municípios de Camaquã e São Lourenço do Sul firmaram um importante acordo para viabilizar a retomada da operação da balsa que faz a divisa entre as duas cidades, no Rio Camaquã. A decisão foi formalizada durante uma audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de São Lourenço do Sul.

O encontro, que selou um compromisso conjunto pela mobilidade e desenvolvimento regional, contou com a presença dos prefeitos Abner Dillmann (Camaquã) do vice-prefeito Luciano Dias e Zelmut Marten (São Lourenço do Sul), além de vereadores e um grande número de moradores da região diretamente afetada.

A balsa da Pacheca, paralisada desde 2011, representa uma antiga e fundamental reivindicação das comunidades locais. Ela é vista como um elo vital para o deslocamento diário de pessoas, o escoamento da produção rural e o acesso a serviços essenciais em ambos os municípios. A importância dessa travessia foi amplamente debatida na audiência, com autoridades e a população reafirmando o compromisso de tornar o serviço uma realidade.

Assista à entrevista completa:

A voz da comunidade ecoa a satisfação com a notícia. O morador Daniel, da própria localidade da Pacheca, participou de entrevista à SulTV, onde compartilhou em detalhes o impacto da paralisação e a expectativa com a retomada da balsa. Ele ressaltou as dificuldades enfrentadas no cotidiano e como a balsa é crucial para a dinâmica social e econômica da região.

O Prefeito Abner Dillmann destacou a construção de uma solução concreta para a necessidade das famílias da Pacheca. “A retomada da balsa representa mobilidade, desenvolvimento e respeito com quem vive na divisa dos nossos municípios. É assim que fazemos gestão: com parceria e compromisso com as pessoas”, afirmou.

Segundo os gestores, após a audiência, serão iniciados os trâmites legais para a aquisição da embarcação e a subsequente operacionalização do serviço. A proposta é que a gestão da travessia seja compartilhada entre Camaquã e São Lourenço do Sul, o que promete maior integração regional e melhores condições de mobilidade para todos os moradores da divisa.