O grupo de folclore Os Guapos de Camaquã esteve na última semana no programa Redação SulTV. Crianças, jovens e coordenadores falaram sobre o trabalho realizado pela entidade, que se tornou referência cultural no município ao unir tradição, arte e convivência familiar. O coordenador das individuais, Roni Ribeiro, destacou que a prioridade do grupo é incentivar a participação das crianças. “Elas são o nosso maior tesouro. O objetivo não é apenas formar artistas, mas seres humanos melhores”, disse. Segundo ele, os pais têm papel essencial no processo. “Hoje a invernada funciona em clima de família. Esse apoio é a chave para o crescimento de cada integrante”, afirmou. As apresentações no estúdio mostraram a diversidade de talentos. Rafaela, prenda mirim, declamou versos de Dimas Costa. Estela, que começou a cantar neste ano, interpretou a canção Do Fundo da Grota, inspirada pelo exemplo da mãe. Já Sofia, primeira prenda juvenil, emocionou ao cantar O Jeito é Cantar. Outras prendas também participaram. Valentina declamou Poema do Entardecer, de Adão Quevedo, enquanto Nicole, prenda mirim, recitou Metamorfose, obra que simboliza a esperança e a transformação. Todas ressaltaram que o incentivo do grupo despertou nelas o gosto pela declamação e pela música. Durante a entrevista, Roni lembrou que o grupo tem sede própria e busca ampliar atividades abertas à comunidade. A proposta é transformar o espaço em ponto de encontro cultural, com rondas e saraus regulares. “Queremos que mais pessoas conheçam o nosso galpão e o que está por trás do tradicionalismo, que vai além da música. É a formação de valores”, explicou. Com sede renovada e um elenco crescente de talentos, Os Guapos de Camaquã se consolidam como um exemplo de como o tradicionalismo gaúcho pode ser transmitido de geração em geração, preservando a cultura e fortalecendo laços familiares.

A enfermeira e ex-prefeita de Cristal, Fábia Richter, foi confirmada pelo governador Eduardo Leite para comandar a Secretaria da Mulher do Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito após a sanção da lei que institui a nova pasta, aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa. A nomeação oficial ocorrerá em ato de posse no Palácio Piratini. Na primeira entrevista após a escolha, concedida à SulTV, Fábia destacou que o principal desafio é estruturar a secretaria em até 30 dias. A meta, segundo ela, é colocar a pasta em funcionamento pleno, articulando políticas com municípios e fortalecendo ações locais. “O atendimento sempre será feito nos municípios. Nosso papel será capacitar e apoiar para que a rede funcione de forma integrada”, afirmou. Entre as prioridades, a futura secretária citou o combate à violência contra a mulher, que registrou 56 feminicídios neste ano no Estado. Ela defendeu a criação do Fundo da Mulher, mecanismo que permitiria captar recursos específicos para políticas públicas, a exemplo do que já existe para idosos e crianças. Outro ponto é a defesa da inclusão de agressões previstas na Lei Maria da Penha no rol de crimes hediondos, ampliando a severidade das penas. Fábia ressaltou que a secretaria terá caráter transversal. Além da segurança, vai atuar em áreas como educação, empreendedorismo, saúde e apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade, incluindo idosas e mães de crianças atípicas. Também mencionou a necessidade de discutir fatores associados à violência, como o alcoolismo, e de propor medidas de prevenção voltadas também para os agressores. “Um homem que agride carrega marcas de sua própria história. Precisamos entender essas causas para evitar que o ciclo se repita”, disse. A futura secretária afirmou ainda que pretende fortalecer parcerias com entidades sociais e empresas. Um dos exemplos já em negociação é a oferta de vouchers de transporte pela plataforma 99 para mulheres que precisem se deslocar a delegacias ou centros de atendimento. “Há muitos mecanismos disponíveis. Nosso papel será fazer com que cheguem até quem precisa”, explicou. Apesar da complexidade da tarefa, Fábia disse estar motivada. “Vou inteira para esse desafio. É uma oportunidade de transformar dor em política pública”, declarou.

O sistema prevê a instalação de câmeras em pontos estratégicos da zona rural, que serão integradas às já existentes na área urbana. As imagens serão acompanhadas em tempo real por policiais militares no 30º Batalhão da Brigada Militar, sediado no município. O batalhão também contará com uma sala de crise, preparada para respostas rápidas em caso de ocorrências. Segundo Prestes, o projeto é resultado da união entre o Estado e produtores rurais, com apoio de representantes do Executivo, Legislativo e Ministério Público. “A segurança é dever do Estado, mas também responsabilidade de todos. Esse trabalho conjunto é essencial”, destacou o oficial. A expectativa é que o monitoramento eletrônico traga impacto positivo tanto no campo quanto na cidade, reforçando a prevenção de crimes e ampliando a sensação de segurança da população. “É um projeto pioneiro no Estado, que alia inovação tecnológica à prática policial”, afirmou o capitão. Com a iniciativa, Camaquã se torna referência em boas práticas de integração entre poder público e sociedade para enfrentar desafios na área de segurança, beneficiando toda a região da Costa Doce.

Em um cenário onde a criação de conteúdo digital se profissionaliza a cada dia, a jovem Lívia Uszacki, de 22 anos, desponta como uma voz que privilegia a autenticidade e a conexão genuína com sua audiência. Em sua entrevista nos estúdios da SulTV, Lívia, que se autodenomina "camaquense" apesar de ter nascido em Porto Alegre, compartilhou os bastidores de sua jornada como influenciadora, desde os sonhos de infância até a consolidação de uma comunidade online de aproximadamente 37 mil seguidores. A paixão pelo universo digital e pela maquiagem impulsionou Lívia a dar os primeiros passos no TikTok em fevereiro do ano passado, expandindo rapidamente para o Instagram em abril. Seu sucesso, como ela mesma relata, reside na disposição de compartilhar experiências reais. Essa abordagem transparente não só desmistificou o tema para muitos, como também a estabeleceu como uma fonte confiável de dicas e orientações, criando uma ponte sólida com seu público. Lívia enfatiza a importância de ser autêntico – um conselho que, segundo ela, é a base para a longevidade no dinâmico mundo digital. Para Lívia Uszacki, a jornada no universo digital tem sido uma aula de autodescoberta e persistência. Enfrentando a timidez inicial e a desconfiança de alguns, a camaquense aprendeu que a autenticidade é seu maior ativo. Ela destaca que, para quem sonha em ser influenciador, é essencial ter vontade, paciência e persistência. Seu conselho é começar pelo TikTok, mais aberto à interação, e entender que a construção de uma carreira online é um caminho de longo prazo, que não dispensa outras atividades profissionais no início. Mesmo com uma estrutura de gravação que se limita ao smartphone, tripé e ring light, Lívia demonstra que a criatividade e a verdade na comunicação são os pilares para construir um impacto genuíno nas redes sociais, conectando-se cada vez mais com seu público ao permanecer fiel a quem realmente é.

A nova fábrica municipal de blocos de concreto de Camaquã está em fase final de construção e deve começar a operar em até três meses. O anúncio foi feito pelo secretário de Planejamento e Mobilidade Urbana, Rafael de Moura, em entrevista à SulTV. A estrutura, erguida com recursos próprios, já tem piso, paredes e telhado. No momento, está na etapa de instalação da rede elétrica, necessária para o funcionamento da máquina. O equipamento, comprado em São Paulo e 80% pago, aguarda a conclusão do prédio para ser transportado e montado. Com capacidade para produzir até 400 metros quadrados de blocos por dia, a unidade vai multiplicar por quatro a produção atual, que hoje é de 100 a 120 metros quadrados. Os blocos serão usados principalmente no programa de parceria com a comunidade, que pavimenta ruas com participação de moradores e da prefeitura. Além dos blocos, a fábrica também produzirá meio-fios. Em uma etapa posterior, está prevista a fabricação de aduelas — estruturas pré-moldadas que substituirão pontes de madeira no interior. Segundo o secretário, a medida reduzirá custos e ampliará a cobertura do programa. “O principal hoje é colocar a fábrica para funcionar. Em 60 a 90 dias, a meta é ter o equipamento produzindo e atendendo mais ruas”, afirmou. O secretário também detalhou o andamento das frentes de trabalho da Secretaria de Planejamento e Mobilidade Urbana. Na Avenida Sete de Setembro, a prefeitura concluiu a retirada do asfalto antigo e aguarda a manutenção da usina asfáltica para iniciar a reperfilagem de todo o trecho. A previsão é aplicar a capa final ainda este ano, priorizando a área de escolas no período de férias para reduzir transtornos. No Distrito Industrial, a Avenida Ayrton Senna está pronta para receber pavimentação asfáltica. A obra é considerada a primeira de grande porte realizada pelo município com recursos próprios e inclui 3 mil metros de meio-fio. Na Rua Dorval Ribeiro, o calçamento danificado por veículos pesados será substituído por asfalto. A Avenida Olavo Moraes terá calçadão no trecho entre a Júlio de Castilhos e a Presidente Vargas, mas o projeto foi alterado para manter duas pistas. O contrato já foi assinado, e o início depende da empresa responsável, a mesma que executa as obras na Vila Aurora. Nesta última, a execução está abaixo do esperado: apenas 5% a 7% do valor foi faturado, apesar de mais de 50% do prazo já ter passado. A prefeitura abrirá diálogo para acelerar a obra, cujo recurso está garantido — R$ 6 milhões próprios e R$ 1 milhão de emenda parlamentar.

Camaquã se prepara para receber a primeira edição do "Camaquã Summit", evento que promete impulsionar a inovação na cidade e em toda a região da Costa Doce. A iniciativa visa desmistificar o conceito de inovação, mostrando que ela vai além da tecnologia e busca fomentar um ambiente de transformação para o desenvolvimento local. Os organizadores expressam grande entusiasmo com o projeto pioneiro, que já conta com a adesão de importantes parceiros. "Será um belo evento, uma bela feira que traremos para Camaquã, que é a primeira edição. Estamos muito felizes com isso", afirmaram em entrevista à SulTV, destacando a inspiração na bem-sucedida ExpoCamaquã como modelo de feira que gera impacto regional. Um dos pontos cruciais do Camaquã Summit é a ampliação da compreensão sobre o que significa inovação. Longe da restrição ao universo tecnológico, o evento propõe que inovação é "tudo que é diferente e que pode trazer um certo retorno para a sociedade". Essa perspectiva abrangente é fundamental para uma região que, segundo os organizadores, é "tão carente, principalmente dessa parte assim de inovação". O propósito do Camaquã Summit é fazer girar essa roda da inovação na Costa Doce, beneficiando não apenas Camaquã, mas toda a sua área de influência. O impacto econômico será perceptível no comércio local, com a movimentação de restaurantes, hotéis e diversos setores, reforçando a ideia de que o evento é "para todos nós" e não apenas para um nicho específico. O palco para essa grande estreia será a sede da Associação Comercial Industrial de Camaquã (ACIC), que terá toda sua estrutura utilizada para as atividades do Summit. A concepção do evento prevê múltiplos palcos e palestras simultâneas, embora a dinâmica exata (horários intercalados ou simultâneos) ainda esteja sendo alinhada para otimizar a experiência dos participantes. "Pelo escopo, está ficando muito legal e muito bacana", garantem os idealizadores. A identidade visual do Camaquã Summit já foi divulgada, revelando uma logomarca que reflete a essência do projeto. Com um design inovador e significado profundo, a marca incorpora elementos que representam "evento, transformação, movimento, sinergia", conectando-se diretamente com as características da região Sul, da Lagoa dos Patos e dos ventos. Essa história por trás da criação da logomarca reforça o compromisso do evento com as raízes e o futuro de Camaquã. Com os preparativos em fase de alinhamento de últimos detalhes e a divulgação da logomarca que simboliza essa nova era, o Camaquã Summit se consolida como um marco importante na agenda da região, prometendo acender a chama da inovação e impulsionar o desenvolvimento local de forma inclusiva e transformadora. Novos detalhes da programação serão divulgados em breve.

A busca por autoconhecimento e cura emocional ganha uma dimensão única nas EquoConstelação, método inovador que utiliza cavalos como mediadores terapêuticos, conduzido pela psicóloga e terapeuta Professora Clarissa. Em um reconhecimento à sua trajetória e à singularidade de seu trabalho, a profissional de Camaquã será agraciada com uma homenagem de mérito no evento "Mulher do Agro", a ser realizado em setembro, em Santa Maria. Em entrevista à SulTV, Clarissa expressou sua alegria pelo reconhecimento nacional, que a coloca entre 20 a 30 mulheres do Brasil e de países vizinhos como Bolívia e Uruguai. "Não passou um ano ainda e hoje a gente já está tendo um reconhecimento ao nível nacional", celebrou a camaquense, emocionada por levar o nome de sua cidade para outros cenários e redefinir o conceito de "Mulher do Agro" para além das atividades tradicionais de lavoura e pecuária. Para quem não conhece, o trabalho de Clarissa é um desdobramento de sua formação em psicologia e sua profunda conexão com o meio rural – herança de uma vida inteira de convivência com cavalos e a natureza. Após anos na ecoterapia, utilizando cavalos para desenvolvimento humano e liderança, ela migrou para a constelação familiar com cavalos, uma abordagem que une o saber científico da psicologia ao conhecimento empírico do mundo animal. A base dessa terapia reside na capacidade dos cavalos de "escanear o campo energético das pessoas". Segundo Clarissa, esses animais possuem "neurônios-espelho", que lhes permitem espelhar emoções. "É como se ele entrasse em conexão com o teu inconsciente e aquilo que tu não consegue trazer verbalmente, expressar conscientemente numa terapia formal", explica. Assim, um cavalo pode reagir de forma hostil se o indivíduo se aproxima nervoso, refletindo o estado emocional do cliente. As ecoconstelações são vivências de um dia inteiro (das 9h às 16h), onde os participantes se colocam em um cenário natural deslumbrante, em contato com a manada. A proposta é trabalhar "emaranhados familiares" – padrões ou traumas herdados de antepassados que podem estar prejudicando segmentos da vida do paciente (afetivo, financeiro, profissional). A terapia busca identificar e liberar essas memórias inscritas no DNA, permitindo a superação de medos, frustrações e receios. A psicóloga reforça que a ecoconstelação não substitui a psicoterapia tradicional, mas funciona como um "acender de luzes", acelerando a identificação da raiz do problema. "Os cavalos me trazem essa informação. Eles não verbalizam, mas se movimentam", detalha Clarissa, que faz a leitura corporal dos animais para decifrar suas reações. Após a vivência, os participantes são encaminhados para sessões de acompanhamento em seu espaço terapêutico, garantindo o "costurar" e o encaminhamento do material descoberto.

A Associação dos Usuários do Canal de Irrigação de Arambaré está trabalhando para retomar as obras do canal de irrigação no município de Arambaré. A obra, que está paralisada há mais de dez anos, visa beneficiar pequenos e médios produtores da região. Em entrevista à Sul TV, o presidente da associação, Emerson Peres, explicou que a associação busca apoio do governo federal para concluir o projeto. “Nós estamos trabalhando junto com a prefeitura de Arambaré e os produtores rurais para que possamos retomar as obras o mais rápido possível”, disse. Uma comitiva do governo federal visitará Arambaré nesta quarta-feira (04), para avaliar a situação atual do canal e conhecer a associação. A programação inclui uma visita ao local das obras e uma reunião na Câmara dos Vereadores. Além disso, será realizada uma audiência pública às 18 horas, na Câmara dos Vereadores, onde a comunidade poderá participar e discutir o projeto. A audiência pública é uma oportunidade para a comunidade se manifestar e contribuir para o projeto. “Nós convidamos a todos os produtores rurais e moradores do município de Arambaré a participar da audiência pública e discutir o projeto”, disse Emerson Peres. A associação busca atualizar o projeto original para abranger mais agricultores e incluir uma usina fotovoltaica para reduzir os custos de operação. ” Nós estamos trabalhando para que o projeto seja concluído e possa beneficiar a todos os produtores da região”, disse Peres. Texto: Gil Martins / Acústica FM